quarta-feira, novembro 30, 2005

assim; como deveria ser.

Queres todo um mundo ou apenas pequenas partes? Sabes que te quero, Eu, sim, em todo este tempo o vejo, um mês de verão que se agora foi esquecendo, não me deste esse tempo, Que tempo?, todo o tempo, que é demasiado. Serei eu um tolo, a tremer, como toda uma Califórnia de terramotos Serei eu, tenho a minha mente em ti, Compara-me; Lixe-se o mundo; Quero-te a ti, Pois bem, sim, seria real fosse isto um susto yeah yeah, oh não, assim o ouço, esse ritmo só me resta quebrar, dançar, como guloseimas para ouvidos tresmalhados ou apenas notas de rodapé desconexas; seguro-me apenas ao ar numa queda assim, de bons e maus tempos, É um susto? Um susto. E podemos acelará-lo, what a voodoo child am i não falta mais nada, claro, pouco de nada ou assim tanto porque sim, pelo que é facto pois de facto Não sei por que razão tem de ser assim, e já me fazes suar por tanto esforço por um pouco de atenção, parece que me pisas e assim danço, uma mescla de harmonia e sinfonia ou uma simples ode ao patetismo, Fazes-me assim, como construção de areia perante a água, que é ondas, e o que digo, que toda essa insanidade em que se mastiga a realidade, E dou-me, feito oferta que respira, que sabe que nada mudará esta forma louca ou apenas tresloucada que aprendemos a habitar. E há som, parece difícil de definir onde se deu o inicio, mas este, O inicio, ele antecipou-se, existindo: Há algo neste futuro que se crispa e que só assim

Dança.




P.

|