terça-feira, fevereiro 20, 2007

bocejos.

Somos fruto da mesma antiguidade sem sentido. Salvei-te, certo dia, de me teres. Salvei-te de horas incontáveis de tanto cansaço, de tentativas falhadas, de projectos que nunca poderão ver a luz do dia. Foi assim. Sempre fiz pouco. Sempre soube que era pouco. Hoje não vês tudo aquilo que eu sempre fui. Hoje já não estás aqui para me ver.

Sim, eu sei.

Dito assim parece simples.


P.

|