quarta-feira, agosto 31, 2005

Ambuletz.

Soube fazer um corte ou dois pelos corpos alheios das flautas nos nenúfares destes vasos de alabastro, numa esperança aguada de me
sensibilizar
Mas perdi-te
No início de uma iniciação ao que eu creio ter sido uma viagem, por insónias, e enxaquecas e mendigares por ruas cor de cinza e cobre, em que um sal ominosamente perto que não vi, é soprado para se cristalizar nas peles das pessoas, cegueiras a que contigo estava habituado, eu sei
O Mas
Entre os outros tantos silêncios que esmagaram tudo com a mão aberta/fechada
, numa
inexistência que julgaria, não ser opaca de diálogos. É melhor arrastares a tua calma. Os escaravelhos esconderam-se nos sovacos, a piedade foi não terem dito outros a minusculalidade, jardins, num cansaço teu, no meu silêncio que sinto algo; roxo, um verde ácido quando é revista a impressão palpitante da noite, pintam histórias geográficas nas caras por quem eu um dia apaixonei quando irrompiam; doentes das dunas. Outro tipo de aceitações, enquanto tudo o resto se sobrepõe.
Como assim, não se faz nada. [eu] procurei outras respostas nada invocando, sozinho; tu fizeste-o., mas na realidade não consegui perceber o seu verdadeiro alcance com o significado gélido, aparente ou não. Morreste-te. Sim e não. Voltei a perder-me para ter de novo gosto em decifrar-me, quando estalaram, podres, as flores pendentes do céu mais negro que as pálpebras, das mulheres
humanas.



(A mão é uma pedra de estrelas de sangue numa frescura de escuro, ouviu-se; os gatos queimados pelo medo fugiram e o adeus desapareceu, não se dissolveram sequer os espasmos incontroláveis das luzes dos candeeiros de sangue sujo, e coalhado; Nem tanto uma boca - mais, uma presença que se devorava.)





08/08/05




J.

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