sábado, outubro 22, 2005

Uma Cidade.

Era uma cidade
com algumas mornas dispostas
a um poema
: Gaivotas em demasia sempre
muito assassinas
Um cheiro a sal quando não se via
o mar
E cachecóis a taparem sempre a boca das pessoas
que eram
levadas pelo vento




Era uma cidade de frequentes patricídios.
Navalhas nos bolsos dos jovens silenciosos
só porque gostavam do faíscar na
pele




Com visitas
ocasionais de pessoas inoportunas
como nós





05/29/21/22/08/05
Sambade.





J.

|