domingo, novembro 06, 2005

O Manifesto d' A Navalha

Manifesto d’A Navalha

: Que se defina como relativa; - Como crer. Concretizações laminadas e delimitadas, e poderemos avançar com a força rodada de uma corrente eléctrica ao contar até três; progredir – temos uma razão por fantasiar, Quem nos disse que tudo o que era fantasia se desmembrou enquanto toda esta religião se auto-criava; Ver. Sentir o propósito indefinido, escravos de um abismo convexo ainda por implementar,, A Uma Qualquer besta, ergonomizando-nos. Tributo. Identidade. Movimento. Navalha.
; Movimento em notas de rodapé pelas existências das pessoas

:
Assim:
- Manifesto. A concretização escrita de um movimento, como se fosse a prova de uma existência
Que se quer concreta
Não Tardava, não era cedo, ouvimos algures. Mas, que absolutamente? Por entre todas as filosofias herméticas, niilistas, prosaicas ou artísticas – a nossa se poderíamos exigi-la, os Tempos que rugem. ; Ou - As vírgulas dos nossos pensamentos espalhadas por aqui
; outro

Este tempo
-VV
– ,Na nossa forma idêntica, a dualidade das nossas existências espalha-se neste nosso Objecto. No nosso culto, a ele, como se o reflexo dos nossos pensamentos nos cegassem enquanto são visto devorando a luz própria das verdades, que aceitamos, não
– Não nos odiamos lenta ou furiosamente, vamos construindo tudo, palavra
por palavra peça
por peça.

) Refrão (
Liberdade, Liberdade,
Liberdade

Como se dissessem que Este é O Outro Som;. Néscio. Tudo o que se vê é negação, nesses inconformados insolentes ao canto a que pertencemos, –
Dizemos:

Que as luzes desfocadas, a palidez por enegrecer, é chegado o tempo, a ideia, e a percepção;

De Conceber. O que se desfaz, O momento em que se abate sobre nós cada lasca de lucidez prestes a trespassar, sangrar, crescer Temos algo a descobrir na iminência das palavras, Elas, não fogem; – portanto encandeia-se, luzes? Desfocadas, esse crescendo incrível! ,que nos fizeram quando decidimos abraçar a mais incrível neutralidade do impossível, e então…
Novo, novo ponto: – desfaz-se
Tudo à nossa volta com a verdade dos gumes que estão escondidos em todas as almas esperando a implosão por fora. A Navalha é música,

– A Navalha é música, é dogma inútil de arte multifacetada, suspiros de arquitecturas abstractas, jovens hooligans com mais, Talvez devêssemos, admitir esse mesmo sentimento deles, Temos de pertencer,. Quebrar os nós dos dedos ao alongar a desfaçatez abstracta, Ele fomenta-se em todos, sentimo-nos dentro devorando-nos com a implosão irresistível do impróprio mundo das ideias, saber da bruta persistência –
– Deveriam seguir
- nos
Mais abaixo, mais disperso, o plano revigorado simples e potente; glamorosa devassidão – –
Voltar,. Percorrer o prostituto Objecto, lamber as feridas famintas Estamos agora liquefeitos – E o acontecimento propaga-se.

Se o que queremos seria, como dizer, lapidar brilhantismos ou apenas a suave absolvição, Redenção, Evoluir e nesse ponto por ponto na prismatização perene, poder satisfazer o gerador de
Incongruências, podem; mas questionamos como se isso
nos importasse
Será que nos podem ouvir?
, somos os geradores de todo este ritmo, mas temos de nos sacrificar para nascermos nos vossos crânios, sedentos por estrelas, rindo-se todos,
Todos De eles Verdades Destas, verdades, todas:
Se –
Seria mentira falar de amor,. Seria; mentira não amar
– A Navalha ama todos os seus filhos dos horizontes que não afinal conhece, espraiando-se por planícies abstractas de vidro líquido, ou só planícies.
Pontos de exclamação, por favor. Impróprios festejos de um nascimento tão esperado quanto impossível, um dia o sangue das estrelas insurgiu-se a não sair de uma caneta, e assim aconteceu a transmissão mais real de uma Ideia brilhante, como a cinza do esperma de todos os pensamentos. Temos de sair daqui, gritam os piratas, cantam as dançarinas de sinfonias mudas, berram os estilistas com os olhos queimados, enfim. – ; E questionam vocês – tanto quanto nós o,
– O que é a Navalha
?, se a interrogação não tem resposta então tudo vale, como na última, grandiosa, noite de sexo mentalmente explícito dos eunucos. Sai por essa porta tornado os músculos do teu corpo em fluido inconcreto de moldar mundos de outros significados para outras realidades possíveis,, inventa uma história, e
sim, próximo ponto Adm, admitamos que
adm
A Navalha não se compadece.
Sim, eu, ;– Admitamos que somos os mestres de nós mesmos
Ou seja,
Ponto por ponto
Por ponto.
.
E não nos preocupamos com nada; seremos. Manada de duros convictos das suas imperfeições, perfeitas redefinições, vendados profetas do seu próprio gorgolejar, batidas
Batidas.
Batidas – sentidas ou A estagnação de amores por oceânicos desertos de imaginação; agora, aqui Mas, e quando, interrogação se estas páginas açucaradas nos protejam da sua implosão óbvia, se ocorrer. Demasiadas palavras, demasiadas mãos abertas ou convexos copos de versos brancos, assim numa espécie de toada lumi-numi-pontiscente de adrenalina silenciosa. Ou sagas, – seremos de sagas.? Ou portuguesismos e aforismos de heretóstratos. Voemos, tenhamos toda a calma possível mesmo quando a palavra, desmembrada,
Minha voz
ser apenas uma entoação. Navalhas em olhos de rios; Ou
As águas turvas de introduções
Completamente óbvias
A Navalha, O santuário. Pleonasmo de violência desdita, imprevista, sodomia revista – Nosso monstruoso plano do fenomenal; metáforas tresmalhadas quando tivermos ou Teremos tanto por dizer quando começarmos a criar já não sei bem como
Segurem-nos. Libertem-nos e voltem a prender cada momento inanimado de escrita
Será, força
Será desejo Será
- Navalha.
Fenome
nal.
Estamos à espera da viagem soporífera na parafernália indiana ou, ah sim grávida, dos nossos pais incertos, Mulheres que se formam enquanto os pensamentos nocturnos reverberam em outros gritos de necessária criação,raspaaaaaaando em todos os tecidos;
Aquilo que nunca acaba outrora sacrificou-se para a existência do niilismo desalmado,
esperem
– Sim, faz todo o sentido que nem sequer falemos. Nós somos em todos nós mesmos em gerações, ponto, Todos,
Nós. E em cada um.
Desde sempre e mais um tempo. Outra palavra. Cada letra. A que nunca acaba.

E com essa crueza. Poderemos postular cada sabre de palavras como são as mais sinceras aspirações. Navalha é criação. Um ponto breve de futura inexactidão.
Exacto?
; Ou então :
Por certo que há pretensiosismo em tudo isto (e como o prezamos, ao q)ue, ao que A Navalha é imensa. Sintaxe distorcida. Felino medo pelo que é fácil. Desa
f
io;, A quebrar.
Por mais que as vozes resvalem para mitos e significações submetidas a todo um conjunto, será conteúdo instável(reticências?)Não a adormeçam, Àquela que vos corta, A coisa que nos sente, cada qual desperta a flectir num plano invertido como quem cresce sob os joelhos desfeitos. Como é que nos fala
- ?.

Pilhas carregadas.

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Activo é o sentido desconexo que nos perpassa.
N
av
A
Lha [somos todos nós]
?, É semente que se espalha prestes a turvar a luminosidade latente. E que cadência Esta; e essa voz, que nos diz; , Esse conhecimento anti tético |Narrativa perplexa |é amor sentir a carne rasgar-se, é rumor senti-la crescer. Mas ela cresce,
Navalha. E ela vive.
Navalha.
E é,
Na
- Num estado de senilidade voluntária, vá lá, que diriam se contássemos que tudo começou quando o que havia era Nada? | Noções provocatórias incandescentes | Que tão, mas tão tão: - Adorável.
Simplesmente.
Como fio profundis a pender sobre o peito, em tons de cobre Olhem vossas mãos – como nossas – Tantos versos em estado encefálico Tanto cinzeiro prateado prestes a ser sincronizado Tanto labirinto em forma de diamante roxo a querer rrrrrrrrebentar em surdina

Como nós.

E o que seremos, senão…
Tudo estórias de uma história. Todo o papel a espraiar-se como se estendesse cada músculo fingido e mirrado ao ponto (por ponto) de o ouvir estalar.


“Minha voz. Outras vozes”. Dar-nos-emos vida no nosso conto de N. – Para sempre na nossa questão – como seria possível,
acabarmo-nos?
Assim seja.







…And shut the door.


























J. P.

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