segunda-feira, março 06, 2006

Recuperado de 25 de Agosto, 2005

A cabeça do centauro de prata com um corno na testa, emergiu do rio puro.
Que visão.
Nunca mais dormi com o medo das saudades. As promessas do meu assassinato, eram feitas com as minhas mãos. E eu ria-me.
E então, descalços, os filhos da lama começaram a existir. Saindo dos seus refúgios no sonho, perseguiam as mulheres em busca de mães. E ninguém, ninguém os agraciou com esse tormento.
Ninguém. Um desastre de córneas, o fumo por todo o lado, as almas a escorrerem como rios, ou onomatopeias.
Metal pesado. E o mel que escorria das casas de papel endureceu, e os ecos do vento gargalhavam uma acidez incompreendida. Porque não mudavam mais? Porquê o medo da loucura? Os sinónimos…
Eram Ainda Mais Criação. Uma pedra de vida no meio do oceano, uma ilha
de excrementos. E tudo éramos animais. Criam-se casas multi-hexagonais com moscas lá dentro numa estranha
saudação ao amor. E então eu –
Eu tusso. Eu tusso sem parar. Sem parar para pensar porque tusso. E o desconhecimento
de todas as mulheres vem à tona; aflora-se num fogo de roupas
Treme.
Torna estáticos os momentos da imprevisibilidade da infinitude dos céus sobre os nossos destinos.
Irreais.











































Apenas mais uma visão,
J.

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