quarta-feira, novembro 22, 2006

A morte
É doce e cheia de vida
Inspira-se adormecendo
Ao som do calor nas pausas infinitas que dispõe
Para ser feliz.



Estava sobre um feitiço
Peixes passeavam pelo ar e a morte
Recordava as minhas amigas de quem tinha saudades
E os miúdos comiam pernas-de-pau
Vamos voltar todos aos tempos
simples, dizia eu às
invocações;
Mas a morte não
deixava



Sorria muito e ria-se ao dizer
o meu nome
Estava presente
Como uma adolescente capaz
de devorar ou
melhor
Beijar o Mundo
Inteiro



Surpreendida



J.

|