sábado, setembro 24, 2005

Top 20.

Eu por acaso já andava para fazer esta lista há muito tempo - não tanto fazer, mas mais publicá-la aqui. Todos os anos tenho feito uma lista dos meus cds preferidos, e ela invariavelmente, todos os anos, muda. a lista tinha sempre os 10 cds que eu mais gostava, e pouco mais. Ao longo dos anos, no entanto, a lista foi ficando cada vez mais forçosamente compactada; penso (mas não tenho bem a certeza) que deverá ser do facto de ouvir, copiar ou comprar uma média de mais de um cd por semana - o que dá ao fim de um ano mais de 50 cds ouvidos e adquiridos, fora as músicas a vulso que saco, ao longo de seguramente mais de dois anos. Portanto, pela primeira vez, decidi aumentar a lista para os meus 20 cds preferidos - e ao vê-la reparei em pormenores interessantes que escapam à visão do leigo, que falarei em posts mais à frente. mas agora, a lista:




Está dividia em duas. A primeira parte tem os meus dez cdds preferidos de todos os tempos e tal sem estarem em ordem , e a segunda parte os outros dez, que obviamente não são tão importantes quanto os primeiros, mas também são, de algum modo, especiais. Mais uma vez, não estão por nenhum tipo de ordem. a única ordem são as bandas, que aparecem seguidas.



TOP 10



- De-loused In The Comatorium, The Mars Volta


- Frances The Mute, The Mars Volta


- Without You I'm Nothing, Placebo


- Relationships Of Command, At The Drive-in


- Black Cherry, Goldfrapp


- Supernature, Goldfrapp


- Inglon, Loopless


- Flying Away, Smoke City


- Out Of Season, Beth Gibbons


- Desert Sessions 9 & 10


Entre Uma Lista E A Outra:



- A Manual Dexterity, Omar A. Rodriguez-Lopez



Restantes 10:~



- The Best Of The Doors, The Doors


- Hold On Love, Azure Ray


- O.K. Computer, Radiohead


- Kid A., Radiohead


- Placebo, Placebo


- Rock And Roll, Ryan Adams


- Rotten Apples, The Best Of Smashing Pumpkins


- White Pony, Deftones


- Beautiful Freak, Eels


- 1972, Josh Rouse


- Parachutes, Coldplay (em renhida luta entre Namaste, Blasted Mechanism)




Algumas considerações podem ser tiradas da lista, se repararmos com atenção em cada banda (desde que, claro, tenhamos conhecimento de todas elas e falemos com conhecimento de
causa):

ponto 1, ou eu sou demasiado pretensioso para gostar de coisas mainstream, ou eu gosto de facto de coisas mais estranhas e diferentes, usando os adjectivos que justamente os leigos usam para taxarem música que desconhecem.


ponto 2, que eu gosto de coisas fortes. Sim, e não. Ouço Mars Volta (de longe, a minha banda favorita, arrebatando o lugar de 4 anos aos placebo), que se pauta por um prog-rock na base da distorção controlada e no experimentalismo muito fortes. Gosto de At The Drive-in, os reis de um 2-D Punk já a nadarem nas raízes do prog-rock no último, e melhor, álbum da sua carreira. Gosto do Without You I'm Nothing, que apesar de ser o álbum mais calmo e intimista deles consegue também ser o mais forte, o mais enrgético. Numa Fase mais ultrapassada, gosto de Deftones. E gosto de algum metal, apesar de ele não ter lugar na minha lista de forma alguma (fantômas, Moonspell, Epeth, Craddle of Filth e outros que tais são bandas que aprecio, até, mas sou capaz de ficar mais de 3 meses sem as ouvir - apesar de até gostar). Ou seja, existirá um padrão na música que oiço? sinceramente, sim e não.


É verdade que estou a ouvir música mais a abrir do que antes, do que sempre, e que me ando a afastar das coisas mais calmas, com acessos de nojo, até (comprei o último álbum do ellioth smith e só o ouvi duas ou três vezes, e odiei Andrew Bird, Anthony and the jhonsons e rufus wainright que todos aclamavam como das melhores coisas desde o dildo de borracha preta).


Mas também é verdade que posso afirmar o oposto. O resto da lista está cheia de coisas chill out, calmas, e a cada seu modo belas. Goldfrapp pode ter das melodias mais intimistas que já ouvi (de longe, a minha banda de eltrónica preferida, suplantando todas as outras devido à sua pose tão, tão glam), e Beth Gibbons, Smoke City e Loopless são trabalhos calmos - beth gibbons nas melodias pop despidas de quase tudo, smoke city entre o samba lento, a bossa nova e o chill out, e loopless no chill out perfeito, com ritmos jazzy. mais abaixo temos ainda Hold On Love, das azure ray (sem dúvida, um dos mais belos discos de sempre) e 1972 de josh rouse, que quem ainda não ouviu, pronto - simplesmente não sabe o que perde. Portanto, eu sou até bastante eclético na música que ouço - se a música é a banda sonora da nossa vida, temos forçosamente que a ter para todos os momentos.



próximos mais curiosos pontos a serem preenchidos nos próximo dias. Até lá, o que não conehcerem desta lista, ARRANJEM, ou saquem, ou peçam emprestado A MIM. terei todo o gosto em o fazer - são bandas e cds demasiado bons para continuarem escondidos, ou simplesmente ignorados.

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