sábado, maio 06, 2006

Dalí e Rudy.

Às vezes pessoal mais snob, ou armadões em gurus de arte que quererão extrair d emim, talvez, uma opinião mais exemplificativa de o que é que se deve (ou não) gostar, chegam-se ao pé de mim, depois de uma frutífera (para eles) conversa sobre arte e perguntam-me finalmente, de chofre, a pergunta derradeira, Quem é o teu pintor preferido? e eu digo, huuum, isso é muito difícil de se dizer, mas Dalí e Rudy. Rudy?, perguntam. Quem é o Rudy, qual é o seu estilo artístico, anda à roda do quê? e eu digo, huuum, é difícil dizer, mas passará mais por um dadaísmo revivalista, eu gosto muito. A arte dele tem tudo o que eu gosto - a expressividae esticada até aos limites, a dêmencia nas suas obras mais banais como uma espécie de desconstrutivismo de arte, enfim, sou leigo, falar sobre toda a sua obra é muito difícil - por vezes embarca num abstraccionismo harmónico, mas o seu cunho é muito próprio, nota-se facilmente quando uma obra é um Rudy ou não. Mostra um lado da arte que aprecio muito - o diferente, embutido no normal; talvez seja assim que o consigo explicar.
E dizem eles, Dadaísta, é? e eu, talvez, mas muito mais do que isso. Rudy? Sim, Rudy. há, Rudy. Sim, agora percebo, Ora essa.
e depois ainda dizem, Não me perguntas quais são os meus pintores preferidos? Ao que eu digo não.

















J.

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