ontem salvei uma vida. essa vida apaixonou-se por mim, por eu a ter salvo. eu apaixonei-me por ela, porque era o reflexo da minha própria vida: apaixonada, desesperada por ser salva. assim, salvei-me a mim mesmo, porque ela me salvou, porque eu a salvei.
estou certo de que há uma moral qualquer aqui neste pequeno conto, mas não consigo perceber qual é.
talvez devesse perguntar à pessoa que não amo. a que precisa de me salvar.
J.
(Feliz 2007)
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