quinta-feira, junho 16, 2005

400!

Instalei o bravenet counter (à direita, na nossa apresentação giraça em tons de rosa do nosso blog Navalha), pensando que a dada altura o número estabilizaria. Quando ultrapassou os cem, eu pensei, tenho de escrever um post sobre isto, a Navalha chegou a números inimagináveis para nós; quando eu e o P. começámos o novo blog, e deixámos os textos gigantes, pesados e geralmente esotéricos do nosso blog anterior para trás, a ideia era começar algo mais sensual em termos de escrita, mais aberto, que gritasse Vanguarda, bom gosto e falasse um pouco mais também das cenas do dia-a-dia, mais afinal para vocês do que para nós, porque são vocês que lêem este blog; queríamos que vocês gostassem mais do que lessem, queríamos ao fim e ao cabo agradar-vos, agradando-nos. Não é nenhum favor que fazemos, este foi o rumo que quisemos simplesmente tomar depois de um blog mais pesado e nem sempre positivo;



A Navalha é positiva, acima de um ponto de exclamação; acima de tudo, é uma complementaridade da nossa vida em comum, eu e o P., e do nosso fascínio permanente pelo mundo; é parte da mensagem que criamos na nossa vida, é uma história de amor com Ela. A protagonista é obviamente a Navalha em si.


Mas não esperávamos nada, é verdade, e sabíamos que, além de (como agora) andarmos por vezes ocupados, éramos também alvo de uma diletancia crónica, de uma preguicite aguda que se traduz talvez mais em qualidade que em quantidade; a ideia no entanto era a de tornar, mesmo assim, este blog o mais diário possível.

Passando a duzentas? Duzentas pessoas a visitarem a Navalha. Metade delas provavelmente a passar por acaso, estrangeiros, usando o botão de blog search, quando não há nada para fazer quando se está na net. Cem pessoas a cortarem-se por momentos ao Sol, ou deixando que a líquida se entranhe nas feridas abertas do desconforto por qualquer motivo. Era um motivo de orgulho do caraças, eu acho. E duzentas pessoas, trezentas pessoas, e eu a querer fazer um post egocêntrico a congratular a Navalha. mas, há, também para quê preocuparmo-nos com isso. E assim não postei, e só o faço agora porque espero que a aspirina que tomei faça efeito, a dor de cabeça passe, e eu possa enfim ir estudar, ouvir música enquanto estudo, e, sei lá, mesmo assim, me sinta feliz por saber que daqui a nada entro de férias.


A Navalha tem mais de 400 visitantes. Dêem-lhe os parabéns por um número tão insignificante no mundo da blogosfera, mas muito maior do que alguma vez nós sonhámos que esse mesmo número seria.




J.



P.S. a todas as pessoas que vêm cá e NUNCA comentaram, façam-no agora, com olás, com nada se quiserem só o nome, com críticas ou com um boa sorte para tempos futuros, e a Navalha vos procurará abençoar da melhor e única maneira possível, a maneira que sabe.

Com mais cortes futuros.

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