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Ponto.
11:30 da manhã.
Ponto.
Dizer, querer dizer, como começar o predicado inconstante, cada passo, certo ponto, cada ponto, que voz
poderia ser esta, dizer, como querer,
que dia poderia ser este – ainda a iminência, presumo agora, se soubesse como seria
tão fácil, saber que o seria Sim
Seria fácil fosse este o dia para tal. Ainda o digo. Ainda o presumo.
- Concretamente –
Diria que ainda há um certo gosto em brincar com a força das palavras,
saber que
são livres de se perderem e inutilizar Sim
seria incrível querer agora tê-lo, ele [ao limitativo plano dos dias],
como se fosse mais uma virgula implacável perdida,
,
- Implacavelmente –
Seria outro jogo finito, indefinido, seria dizê-lo, mais um plano superficial, pouco abrangente, desencontrado,
Tenho toda a sede do mundo das minhas próprias palavras. E isso significa o que significa.
[Tenho toda a sede do mundo nas minhas próprias palavras.]
É a única maneira de me reprovar.
-
Ainda vou a tempo de me provar.
Ponto
10:30 da noite.
Ponto
Queria sentir a placidez jazzística, mastigar a minha
persistente
insistente
resistente
repetente – Peço
Posso tentar parar, chegar para o lado as paragens,
parar, parar, parar,
sob os joelhos.
Parar.
Tenho andado a pensar em como c u s p i r o que antes pensava perder.
Planar no surreal
Tenho algo a dizer:
Que raio ando a tentar fazer?
P.
(P.S.: Hoje é o dia do Animal)
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