crónicas musicais I
bem consegui finalmente reaver os meus cds que há tanto tempo estavam em mãos estranhas (diga-se, dos meus amigos), e estava com saudades. estou aqui a ouvir ellioth smith. quem não sabe a história do ellioth smith eu dou uma ajuda; foi encontrado morto recentemente em sua casa, com os pulsos cortados. estranhamente, a autópsia não indicava para tentativa de suicídio, apesar de outras tentativas no passado. ellioth foi violado em criança, o que para mim até é bom, porque acho que influenciou de forma porreira a música dele. fez-lhe bem, então, ter sido violado - só é pena é ter morrido.
depois temos blasted machnism, avatara, o novo cd. ou seja; também já estava com saudades, sendo um cd recomendado a toda a gente que curta qualquer tipo de cena a abrir com um groove, será que o posso dizer assim, muito próprio.
e por fim, at the drive in, que continuarão a ser sempre, para mim, os verdadeiros reis (já defuntos) do rock que se fez no início do milénio, e não talvez uns queens of the stone age levados pelos ventos da bonança com o seu songs for the deaf (alvíssaras a quem me arranjar o novo, lullabyes to paralyze).
e, por fim, alguém me consegue dizer o que têm os the libertines de tão especial? não consigo perceber a paranóia indie à volta de uns filhos bastardos da união sexual entre os radiohead em tempos de the bends e uns talvez white stripes ou franz ferdinand sem brilho...
e parabéns a mim, que consegui fazer um post simples e sem ter, pelo menos, três páginas em formato word. viva A Navalha.
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