terça-feira, maio 10, 2005

estórias de certos dias

Andavam os heróis sem terem onde cair mortos
Quando eis senão Que Então
Se houve um ranger de porta
Lá se encontrava entreaberta
O olho esverdeado espreitava
(ou seria azul?) – Era castanho! - »;;;…//
Sobressaltado saltei sentado no deitar
Anda sempre alguém por aqui – pensei
De um safanão escancarou-se a madeira
Era quem eu não conhecia
(Àquela hora nunca conheço ninguém)
E resmungou ensonadamente Enquanto acendia a luz
e me cegava



- Tu não tens uma aula agora?



Tenho sim, mãe.
Vou já levantar-me.






P.

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