palavras sonâmbulas.
devem ser por volta das quatro da tarde - eu não sei bem, tenho estado a estudar a manhã toda, e a tarde toda... começo a perceber que, na faculdade, estudar dois dias antes de um teste não trará de certeza os resultados bons a que já estamos à espera. não que tenha tempo para postar, mas nada anda a sngrar aqui, ultimamente; mas se eu ando sem postar, a razão é boa; ultimamente tenho andado cansado, bastante cansado. equivale isto a dizer que terça feira ia estampando o carro três vezes, na aula de condução. "vira à esquerda" "onde, lá à frente depois da rotunda?", travagens bruscas, e uma falta de concentração tremendas. para piorar, não se estar a gostar lá muito do curso não ajuda nada. de modo a que tenho andado um zumbi toda a semana, e sexta, enquanto estava a almoçar com o pedro num restaurante no chiado e depois num café, tenho a ideia que só respondia com monossílabos. para piorar a minha decadência, ontem estava em benfica a andar com um colega meu, e íamos simplesmente a atrofiar os dois, insultando-nos, gritando, o normal suponho (o normal? este gajo deve ser doido) ; mas bem com o bruno sim, o normal de facto.
o que se passa; estávamos a atravessar uma passadeira, e vejo-o a ficar um passo ou dois para trás; e sinto logo a seguir uma mão a apalpar-me o cu, palmada, aperto, saboreou, e seguiu. e eu pensei "filho da puta!! apalpou-me o rabo!" ia-me virar para ele para lhe dizer qualquer coisa que fingisse o meu choque, quando vejo uma miuda a passar por mim na passadeira, e pensei , deixa-a passar, senão se ela ouvir isto parece que são duas bichas doidas a discutirem. bem, ela passa, e viro-me para o bruno e digo-lhe, olha lá ó palhaço, sei que te excito, mas era preciso apalpares-me o rabo?
mas o gajo não se riu. não disse nada. ficou sério e só disse completamente apanhado de surpresa, com uma cara de estupor, "meu...eu não te aplpei o rabo."
olhámos um para o outro por uma fracção de srugnod e percebemos. basicamente dissemos ao mesmo tempo...foi a gaja.
mas o que é isto? ando a ser violado na rua por pitas de dezasseis anos que se aproveitam do meu estado de quase sonambulismo, reflexos lentos e falta de discernimento para me apalparem o raio do rabo?
rezo e conto os dias que faltam para sexta feira, altura em que os testes cabam, e vos poderei brindar com mais posts medíocres, que lêm com um bocejo de indiferença. quanto ao P., desde que arranjou consorte, está demasiado nas nuvens para descer à terra e escrever algo. mas eu não me importo, pois como toda a gente sabe, o P. é, e será sempre, a minha prostituta libanesa privada.
oh sim. preciso de dormir.
J.
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