Teste Atípico.
que se diga antes que este teste não é uma tentativa hímnica, talvez não muito sólida, de uma talvez profunda análise assistemática de uma futura obra prima. este autor pede antes que não se modifiquem as ideias pré-formadas de uma insanidade controlada aqui com novas raízes embebidas em conhecimentos sacramentais, esotéricos e não exotéricos, que no futuro próximo iremos criar com muito maior primor e irresponsabilidade apropriadas. dito isto, diz-se antes o básico
TESTE
(J.)
Posto isto, é chegada a altura de dar início a um novo ciclo. um novo percurso, um novo...
algo novo. mais uma vez, o objectivo é tão somente tentar alcançar o ponto crítico que define o criador. o instante exacto que permitirá distinguir o comum dos mortais do eterno megalómano.
o virtuoso desafio. não se esqueçam do que vos digo pois é a mais absoluta das verdades, pelo menos, é assim que será, até nos decidirmos por uma outra.
verdade.
TESTE
(P.)
TESTE
(J.)
Posto isto, é chegada a altura de dar início a um novo ciclo. um novo percurso, um novo...
algo novo. mais uma vez, o objectivo é tão somente tentar alcançar o ponto crítico que define o criador. o instante exacto que permitirá distinguir o comum dos mortais do eterno megalómano.
o virtuoso desafio. não se esqueçam do que vos digo pois é a mais absoluta das verdades, pelo menos, é assim que será, até nos decidirmos por uma outra.
verdade.
TESTE
(P.)
Se uma eterna cidade a preto e branco se erguer entre nós como as bases, os alicerces, de tudo o que um dia criaremos, então eu digo: a arte é a mais pura das verdades por vezes tão dura ou mais do que um tijolo digamos, claro que a preto e branco como a cidade que atrás referia, deserta
talvez com parques e prédios e transportes feitos de palavras e frases, assim um tanto quanto uma amnésia temperamental desprovida de pessoas a não ser as que por letras também criamos entre dois bocejos de indiferença prolongada que vitimizam toda uma genilidade exacerbada por ventos crioulos de desespero diagonais entre velas e móveis e outros ainda objectos impossíveis de serem definidos sem serem talvez cheirados, evolui-se e compreende-se a matéria de que somos feitos é também esta, ao som de músicas ou momentos ou socos ou disparos ou NAVALHAS tirados ou fugidos à nossa realidade de vidas distorcidas que vemos quando andamos por estas ruas fratricidas de uma felicidade irónica por vezes incrível e não possível de definir.
dizendo ainda que talvez a apoteose criada por toda esta criação não será menos do que um orgasmo sentimental, um tom puro de máscaras de cerâmica que revelam outras caras diferentes da nossa mas também talvez as nossas friezas rápidas de inícios, caçadores de demências e outras histórias por contar, gajos franzinos mas que são deuses talvez quando lhes dão uma caneta ou um papel ou um teclado ou um pedaço de amor desesperado e sexo por vezes mais do que desenfraeado, que criam estes momentos postos em código prosaico mas ainda poetizado pelas tentativas inerentes a nós mesmos de codificarmos a nossa própria existência, sermos algo mais em algo menos que nós, enfim, ao fim e ao cabo, criar uma frase interminável com todas as nossas estrofes, respirar fundo e; quem sabe? começar de novo.
TESTE
(J.)
porque no espaço onde ecoam os gritos não há tempo para respirar. torna-se iminente o grito, torna-se iminente o desespero. não há tempo. não há espaço. não há prazer animalesco. não há criação. não há originalidade. não há humanidade. sentem-se os gritos guturais, que fulminam o mais insensível dos ouvidos; sente-se uma e outra vez. novamente. e ouve-se. dedilha-se o teclado na tentativa desesperada por recuperar um pouco da tal ânsia que nos deu uma razão para estar aqui. e pergunta-se: quem entre nós terá a capacidade de salvar a sensualidade dos momentos, a sua mais pura ternura; estamos perdidos, irremediavelmente perdidos e só por isso...escrevemos.
e esqueçam os geometrismos que compõem os objectos, esqueçam as notas que constroem melodias, esqueçam as conversas os amigos os desejos o tédio a violência os cadáveres que não mais deambulam pelo caos urbano as palavras que não mais terão significado a poesia os instantes as balas os mitos o eterno resplandecer do espírito a lua o sol todos os mecanismos que clamam por compaixão a infâmia a o titubeante progresso do tempo através de si mesmo. esqueçam tudo porque a poesia morrerá para poder renascer.
e o que sobra, senão a sede? a mesma incontornável e insistente sede que nos trouxe até aqui. não se trata, certamente, de ousadia. é apenas vontade.
- somos apenas humanos -
e, num banco próximo, eternizaremos nossos nomes...a navalha.
TESTE
(P.)
...
Olá, eu sou o técnico e vim tornar este blog mais bonito.
(M.)
teste testado.
(J.)